Sunday, December 25, 2005

Boné

Os efeitos do Homem-Anúncio perduram ainda. Não, meus amigos é que agora até um boné tenho a dizer Dakaar! É lindo, preto e também serve para a chuva. Foi-me oferecido no Natal.

Saturday, December 24, 2005

O Homem-Anúncio_Sequela

E não é que resultou mesmo o Homem-Anúncio? Primeiro, descobri a tolice da piada Paris-Dakar. Afinal, este ano é Lisboa-Dakar. Não ando de facto consciente das coisas importantes da vida. E depois, vai partir em frente aos Jerónimos. Hoje quando passei pelo CCB de manhã lá vi uma imensa vedação. Interrompi o namoro do polícia com a menina da tabacaria e perguntei para que eram aquelas vedações todas. Explicaram, com pesar pela interrupção, que era para o Lisboa-Dakar. Que começaria dia 28 e partiriam dia 31 ao fim da tarde - se bem registei a informação. Ah e que faziam isso já - a parte das vedações - porque entretanto "mete-se o Natal", que como se sabe, é instituição bem própria dos portugueses para se protegerem de todo o stress do Natal e que dura entre dia 15 de Dezembro e pelo menos 10 de Janeiro do ano seguinte. "Mete-se o Natal" e pronto, já não há nada a fazer e o melhor é nem tentar andar por aí feito hipócrita a despachar coisas e por isso se despacham as vedações já ou que é. É o que for!
Por isso, obrigada ao Homem-Anúncio. Fez-me ficar muito mais alerta nesta época em que tendo para o adormecimento ao pé dos caloríferos.

Friday, December 23, 2005


Este é o pôr do sol em Dili. Enquanto estive lá, morria de saudades de Lisboa e contava os dias para o fim do contrato. Agora que estou cá...embelezei a memória!


Que tal colocarmos estes posters gigantes por todo lado de portugal continental e ilhas, substituindo apenas o nome do país?

fastio sonolento

olho para o écran em busca de inspiração mas não aguento a cabeça de tanto sono. arrumei prendas, desarrumei novamente, escrevi dedicatórias e bilhetinhos amorosos que não escreveria não fora o natal, entrei em pânico três vezes, bebi um copo de vinho ao almoço e que quebranto. li o público do qual recordo vagamente o artigo da clara pinto correia com um ataque de nostalgia de quando era "miúda" e escreveu um livro onde já dizia alto e bom som que catarina eufémia não estava grávida e que ninguém ligou, a não ser o vasco. vasco, amigo, o povo está contigo.
começo a acordar novamente. a clara ferreira alves insurgiu-se hoje de manhã na tsf contra a tv cabo porque não lhe manda as facturas mensalmente e é uma vergonha. pois é. eu por exemplo até já me aconteceu pagá-las todas e eles continuaram a emitir facturas como se não tivesse pago nada. mas tive mais pena da leitora do público que viu rebentados os electrodomésticos com um corte geral no prédio durante horas a fio e a EDP ter respondido que ira proceder ao famoso rigoroso inquérito para apurar responsabilidades e que não tinha conhecimento de que tivesse havido qualquer corte programado de elctricidade no dia em questão. portanto, o estimado cliente que se amanhe porque vamos lá a ver se não houve corte programado, a culpa possivelmente será do estimado cliente que deve ter maus aparelhos em casa. é essa e as cartas da EDP quando instalamos electricidade: "estimado cliente, gratos pela sua preferência". pois é. não há outra fornecedora, é natural que eu prefira a EDP.
boas festas!

O Homem-Anúncio

Logo pela manhã, fui invectivada por voz amiga na via pública. Então não escreves? Não postas nada??!! Crias expectativas e depois não ofereces??!! Assim não!! Expliquei e argumentei: que ter um blog dá muito trabalho; que muitas vezes não temos uma linha de original a dar na blogosfera; que enfim, o quotidiano nos arrasa e nos sentimos fracas de ideias. Qual quê! Deves estar a brincar, não? Sentindo-me devidamente revigorada com tamanho ardor, vim a correr para casa. No caminho, vi um boneco ao longe, acenando com alegria, parecia um boneco animado, vestido de azul, semi pendurado no parapeito de um enorme outdoor da segunda circular, ali mesmo ao lado da Repsol de quem vem do aeroporto. Estão posicionados? O boneco acenava e acenava e por momentos até me pareceu que sorria, mas pensei, não comeces, o boneco sorri lá agora... porém à medida que me aproximava de carro mais me convencia de que o boneco era demasiado humano, dizia adeus como uma pessoa chamando a atenção, vestido de túnica azul comprida e turbante branco enrolado na cabeça, é quando viro para a direita que reparo, é mesmo um homem, acenando em cima do outdoor, fazendo publicidade para o Paris-Dakaar. Maravilha, já ganhei o dia: vi o meu primeiro Homem-Anúncio.
Como será o dia-a-dia do Homem-Anúncio? Durante quanto tempo vai lá ficar? Será que tem frio? Como é que sobe para o outdoor? Qual será o pagamento para fazer aquilo? E resulta???!! Teremos nós vontade de ir para Dakaar depois de levarmos com os acenos simpáticos do H.A.? Olha, querido, hoje vi o homem anúncio e acho que ele tem razão. Vamos mas é para Dakaar, onde tens o teu turbante? Ou querida, tenho uma surpresa para ti!!! Comprei uns bilhetes para Dakaar, deu-me assim na ideia quando passei pela segunda circular!!!
Mistérios da vida publicitária. Voltaremos a este assunto.

Thursday, December 08, 2005

Realmente ele há coisas...

Folheio a Sábado, tema interessantíssimo de capa, nem imaginas, tem a ver com a moda gay e de como os heterossexuais a copiam. Um molho fresquíssimo de frase feitas e clichés, pontuados com uns nomes de uns quantos sujeitos que se afirmam perfeitamente respeitadores dos outros e que até têm, pasme-se, até têm amigos gay que lhes dão dicas, mas na verdade o que interessa é sermos nós próprios, expressarmos o nosso próprio eu, o sexo não interessa para nada, etc. etc. etc. Suspiro. Tenho de tomar mais um café. Folheio mais um pouco. Ah, este tema sim interessa-me. O problema do Natal e o stress que isso provoca, as centenas de prendas e de encontros familiares e a sonhada harmonia familiar indo por água abaixo, pois pudera, com tanta refeição, o corpo entra em total ruptura, a cabeça começa a doer, começamos a ter pensamentos maus, os olhos querem rebolar e não podem, mas que raio?!.... e já só nos apetece dizer, como alguém já escreveu, família, quentinho, merda. Pois concordo em absoluto. É uma loucura pensar que só porque é Natal temos de repente gostarmos do primo com as melenas que entretanto cortou, a tia - afastada ou não - maluca, o tio deprimido, a mãe à beira da loucura com rabanadas que nunca mais acabam e até criam bolor, as duzendas prendas que enfiamos sem tino nos sacos de compras para depois dizermos Ah obrigada/o! Precisava mesmo disto! Isto podem ser as eternas meias de lã, o cachecol, o livro que até temos repetido. Para os que têm filhos a coisa pode ser mais lucrativa, pois os bébés são um nicho de mercado privilegiado no Natal e os pais agradecem todo o género de ajuda... Não que eu os tenha, este comentário é só da observação cuidada e profunda - ah, ah - que tenho feito ao longo de muita prática familiar.
Claro, ele há coisas boas.... por exemplo: os insultos finos; a ironia escondida; os ressentimentos recalcados; a postura de está tudo bem, estamos todos felizes, passa-me a manteiga, se fazes o favor... e depois, o vinho, esse bálsamo para festas familiares. Sim, senhora, adoro o Natal. Nem falo já da entrada para o Ano Novo, da superstição do pé direito, das 12 passas que nos fazem engasgar, das promessas, dos desejos intensos de que para o ano será tudo difeente e melhor até que de repente já passou o ano e nem nos lembramos dos propósitos firmes dos 12 meses anteriores... Mas tudo está bem quando acaba bem, o que interessa é teres saúde e estarmos todos juntos, filha, não te mortifiques com isso e faz mas é a sopa.
Realmente ele há coisas...

Wednesday, December 07, 2005

Segunda tentativa

Esta é a minha segunda tentativa de criação de um blog. É uma decisão mais matura, embora tão insensata como a anterior. O meu outro blog é o ritoritoblogspot.com. Mas por mais que tente, a senha de acesso está sempre incorrecta. Desisto. Não tenho paciência para estar sempre a pedir ao blogger que me dê acesso à conta para depois me recusar cada nova senha que introduzo. Parece o fisco. Incomunicável, incompreensível e hermético.