Friday, July 20, 2007

Nunca mais chegam as cinco

Isto de ser trabalhador por conta de outrém é diabólico. O tempo escorre devagar de mais e temos dores imaginárias por todo o lado só com a perspectiva de serem quase cinco da tarde mas não serem ainda. Muito me espera este fim de semana mas não quero saber. Quero é ir embora.
O meu colega está de joelhos no chão a tentar resolver o meu problema de perda de ligação telefónica. O que tem vantagens: não recebo quaisquer telefonemas, logo não me pedem coisas absurdas nem favores à última hora.
Mas por outro lado chamadas só do meu telemóvel, o que não pode ser. Está mal.
Nunca mais chegam as cinco, é que vos digo. Não que vos interesse, pobres leitores inexistentes. Este blog é na verdade um repositório de pensamentos vagos e acríticos ao sabor do vento das manhãs. A diferença é que hoje, escrevo também de tarde. Estão a ver o skectch do gato fedorento com uns tontos a mexerem em papéis, em movimentos sem nexo e disparando frases sem qualquer sentido ou contéudo? Tipo, compra!, vende! manda um fax!, a encomenda humrssmm, hummmm, espera já ligo e depois mais um restolhar de papéis e umas frases num papel A4? E telefones a tocar e pessoas a atender qual delas será a mais bonita que irá perceber? tra la la. Pois. Esse sketch não é fantasia. É uma infeliz semelhança com a realidade.

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